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Em paz quanto ao futuro

Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti;
porque ele confia em ti.”
(Isaías 26:3)

Todos gostaríamos de experimentar a perfeita paz, mas, ao olhar o mundo, nossa vida e nosso futuro, é difícil imaginar que a paz que  experimentamos possa a vir a ser perfeita. Embora Deus nos prometa um futuro cheio de esperança e benção, Ele não virá automaticamente. Há coisas que nós devemos fazer. Uma delas é orar (Jr 29:11-13). Outra obedecer a Deus (Ap 14:12).

Sempre que orar e obedecer, estará investindo em seu futuro. Embora viva em um mundo onde sua vida pode mudar num instante e não tenha certeza de como será o amanhã, Deus é imutável. Você talvez não conheça os detalhes do porvir, mas pode estar certa de que Deus conhece e vai conduzi-la em segurança. De fato, a maneira de alcançar o futuro que Deus tem para você é andar junto do Senhor hoje.

futuro

Andar com Deus não significa ausência de obstáculos. Satanás os providenciará. Enquanto Deus planeja um bom futuro para você (sua santificação – 1Ts4:3), o diabo também está agindo (Ef 6:11 , Tg 4:7). A diferença é que o plano dele não é bom. Entretanto, se você estiver andando com Deus, vivendo em obediência e na Palavra, adorando só a Ele e orando sem cessar, o plano diabólico será frustrado.

Seu futuro está nas mãos de Deus. A única coisa de fato importante é o que Ele diz a respeito. Ele não quer que você se preocupe com seu futuro (Mt 6:34). Deseja que se ocupe Dele, porque Ele é o seu futuro (Lc 9:23). Lembre-se que você é filho de Deus e Ele o ama (1Jo 4:10). À medida que andar com o Senhor você se assemelhará cada vez mais a Ele (1Jo 3:1-3). Enquanto O contemplar, você será transformado “de glória em glória, na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor (2Co 3:18). À medida que viver com Ele, o Senhor o levará de força em força.

Deus busca pessoas que se comprometam a viver conforme a vontade e propósitos Dele. Você é uma dessas pessoas. Oro para que esteja preparado e pronto quando Deus disser: “Esta é a hora“, e as portas da oportunidade se abram. Continue a agir corretamente e quando menos esperar receberá um chamado de Deus para realizar sua tarefa.

A paz perfeita pode ser uma realidade. Lembre-se: Deus “é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera (Ef 3:20). Ele tem mais para você do que  pode imaginar. E agora que “o Deus de esperança vos encha de todo o gozo e paz em crença, para que abundeis em esperança pela virtude do Espírito Santo” (Rm 15:13).

Mantenha-se concentrada em Deus. Como escreveu Isaías, Deus vai mantê-la em “perfeita paz” porque você confia Nele.

amor de Pai

Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor;”
(Hb 12:14)

Fonte: A Bíblia da Mulher que Ora de Stormie Omartian.

O Combate Espiritual – Capítulo IV

Não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo,
e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus
.”
(1 Coríntios 6:19-20)

Como se pode saber se temos desconfiança de si mesmo e a confiança em Deus

Parece às vezes ao servo presumido, que tem alcançada a desconfiança de si e a confiança em Deus, e em verdade não é bem assim. Apurareis esta verdade a partir do efeito que as quedas produzirão sobre vós.

Porque, se estas quedas vos inquietam e vos afligem, e se elas vos tiraram a esperança de jamais avançar na virtude, isto é um sinal de que não colocastes vossa confiança em Deus, mas em vós mesmos.

E se vossa tristeza é grande e vossa desesperança profunda, isto é uma marca de que haveis muita confiança em vós mesmos e muito pouca no Senhor. De fato,  o homem que em grande parte desconfia de si mesmo e confia em Deus, quando cai, não se espanta, nem se melancoliza, nem se aflige pois reconhece que lhe sucedeu o mal por causa da sua fraqueza e da sua pouca confiança em Deus. Ele encontra nesta queda ocasião de se desconfiar mais e mais de suas forças e contar plenamente com a ajuda do Senhor. Horrorizado com suas  faltas e paixões desregradas, e com grande, quieta e pacífica dor de ter ofendido a Deus, retoma o seu caminho com redobrada coragem e ardor na luta que ele sustentará até a morte contra os inimigos da salvação.

Quisera eu que essas coisas fossem bem consideradas por certas pessoas que, após uma queda, não podem nem querem sossegar; que aspirassem ir o mais cedo possível encontrar seu pai espiritual para que pudessem se descarregar da ansiedade e inquietação que, tão e somente, procede do seu amor próprio. Dele ouvirão que o melhor a se fazer é se aproximarem do tribunal da penitência para se purificarem de suas sujeiras, e depois irem clamar na Santa Comunhão as forças necessárias para não mais caírem no pecado.

O Combate Espiritual – Capítulo III

Porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração. E é por Cristo que temos tal confiança em Deus; Não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus
(2 Coríntios 3:3-5)

DA confiança em deus

Ainda que a própria desconfiança seja tão necessária neste Combate, como vimos; contudo, se só dela temos por defesa, seremos em breve forçados a nos pôr em fuga ou a nos tomar como vencidos e desarmados pelo inimigo. Daí vem que além da desconfiança de nós mesmos, necessitamos da total confiança em Deus, dele só e nele só esperarmos todo o bem, todo o socorro e as graças que asseguram a vitória. (cf. Sl 60:11-12 ; 2Co 1:9 )

Ponde vossa confiança no Senhor e estareis seguros;”
(2 Crônicas 20:20)

Como é verdade que de nós, que somos nada, não podemos prometer outra coisa além de misérias e ruínas, donde devemos desconfiar totalmente de nossas forças;  também é certo que o Senhor nos fará vencer nossos inimigos se, para alcançar seus santos auxílios,  fortalecermos o nosso coração de uma viva confiança Nele (cf. Ro 10:11 ; 1Pe 5:5-11). E nós temos quatro meios de alcançar esta virtude.

O primeiro meio: pedindo a Deus. (cf. Ro 8:26 ; 1Jo 5:14)

O segundo meio:  considerando e vendo com os olhos da fé a Onipotência e Sabedoria infinita de sua Divina Majestade, a quem nada é impossível  ou dificultoso; sendo sua bondade sem limitação, seu inefável amor disposto a dar-nos de hora em hora, de momento em momento, toda a ajuda que precisamos para viver a vida espiritual e superarmos a nós mesmos. E a única coisa que Ele nos pede é que nos joguemos com total confiança nos braços de sua misericórdia. (cf. 1Jo 4:16 ; 2Tm 1:7 ; Mt 19:26)

E como será possível que o nosso divino Pastor, que, por trinta e três anos, correu atrás da ovelha perdida com gritos tão fortes e por caminho tão trabalhoso e espinhoso, que nele derramou todo o seu sangue e perdeu até mesmo a vida;  agora que a ovelha corre atrás Dele com a obediência de seus santos mandamentos, ou pelo menos  com o desejo (ainda que às vezes fraco, mas sincero) de lhe obedecer, chamando-o e puxando por Ele; como será possível, digo, que Ele não a veja com aqueles seus olhos de vida? Não a ouça, e não a ponha sobre os seus ombros divinos, festejando-a com todos os seus vizinhos e com os Anjos de sua glória? (cf. Mt 15:24-25 ; Ez 34:16 ; Lc 15:4-6)

Que, se não deixa o nosso misericordioso Senhor de buscar com grande amor e cuidado, e de achar na Drama do Evangelho o pecador cego e mudo, como será possível que largue aquele, que como ovelha perdida, brada e grita ao seu Pastor. (cf. Jo 9:1-7 ; Lc 11:14)

E quem poderá crer, que Deus, o qual bate sem cessar a porta de nosso coração com o desejo imenso de entrar e de cear nele, comunicando-lhe largamente seus dons; pode se fazer de desentendido, surdo e não queira entrar a esse coração que se abre e implora a sua visita?

O terceiro meio de adquirir esta salutar confiança: recorrer com a memória às verdades da Sagrada Escritura, que em mil lugares nos mostra claramente, que não ficou jamais confundido quem confiou em Deus. (cf. Ro 10:11 ; Fp 1:20 ; 1Pe 2:6)

O quarto modo, que servirá juntamente para adquirir a desconfiança de nós mesmos e a confiança em Deus, é o seguinte: não formemos nenhum projeto e nem tomemos nenhuma resolução dos quais não tenhamos antes considerado nossa fraqueza; munidos então de uma sábia desconfiança de nós mesmos, viremos nosso olhar para o poder, a sabedoria e a bondade de Deus e, cheios de confiança Nele, tomemos a resolução de agir e de combater generosamente; com estas armas unidas a oração (como diremos mais tarde) vamos obrar e combater. (cf. 2Co 12:9 ; 2Co 13:4 ; Ro 6:19)

Se não guardamos esta ordem, corremos grande risco de nos enganarmos, mesmo quando tudo parece nos indicar que a confiança em Deus é o princípio de nossas ações. Porque é tão natural ao homem a presunção de si mesmo, e esta é tão sutil, que permeia o nosso entendimento em nosso coração e se mistura imperceptivelmente na desconfiança de nós mesmos e na confiança que temos em Deus.

Estejamos pois, o quanto possível  em guarda contra à presunção e,  para estabelecer nossas obras sobre essas duas virtudes opostas a esse vício, tomando cuidado de que a consideração de nossa fraqueza vá sempre adiante da consideração da Onipotência de Deus, e ambas estas precedam as nossas ações. (cf. 2Co 10:18 ; Pv 28:26 ; 1Jo 2: 16)